Distrito Federal

Audiovisual

Ceilândia recebe o festival Cine de Expressão

O festival acontece entre os dias 15 e 19 do próximo mês.

Brasil de Fato | Brasília (DF) |
O projeto é resultado da ação iniciada em 2021 com a realização de oficinas para proporcionar a inclusão social e formação de adolescentes e jovens. - Foto: Ana Flávia/Jovem de Expressão

Em março, a Ceilândia, região administrativa do Distrito Federal, recebe o Festival Cine de Expressão. Com práticas audiovisuais e mostras de cinema, a iniciativa coloca a periferia como cenário e a juventude como protagonista.

O festival, que acontece entre os dias 15 e 19 do próximo mês, vai apresentar curtas metragens, videoclipes e filmes, muitos produzidos por jovens da região. O projeto é resultado da ação iniciada em 2021 com a realização de oficinas para proporcionar a inclusão social e formação de adolescentes e jovens por meio de cursos de audiovisual.

O coordenador do projeto, Marcelo Vinícius, explica que os participantes das oficinas tiveram aulas de direção e roteiro, direção de fotografia, edição, atuação, introdução ao audiovisual e produção.

“Com a junção de todas essas oficinas, os alunos trabalharam juntos na criação de seis curtas metragens e oito videoclipes, esse material será exibido no Festival de Cinema Cine de Expressão, que também será um evento de encerramento desse um ano do projeto”, ressalta.

Além da produção dos alunos do Jovem de Expressão, o festival vai contar com a apresentação de seis curtas metragens de produtores da cidade, entre eles, Tecnogenese, de Ada Souza, O homem não é um pássaro, de Matheus Coimbra e a A História da Ceilândia, do artista Gu da Cei. Além de dois longas metragens de cineastas de projeção nacional.

Vinícius destaca que o projeto Cine de Expressão contribui na democratização do acesso a produção audiovisual, “que muitas vezes é algo muito caro e de difícil acesso à periferia”.

“Também é uma forma da juventude contar as suas próprias narrativas sobre a periferia, entender mais sobre políticas públicas, sobre a cultura da nossa cidade, e a inserir os jovens da periferia no mercado de trabalho”, diz o coordenador.

 Para ele, a produção audiovisual da periferia é o futuro “de um novo cinema brasileiro que está se construindo. É um cinema que busca contar uma história do povo brasileiro para o povo brasileiro”, conclui.

O projeto é uma parceria do Instituto CNP Brasil, da Rede Urbana de Ações Socioculturais (RUAS) e do Jovem de Expressão, com apoio da Casa do Cantador.

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Edição: Flávia Quirino