A primeira remessa de vacinas contra a dengue, disponibilizadas pelo governo federal, por meio do Ministério da Saúde (MS), terá o Distrito Federal como uma das unidades federativas contempladas. A informação foi divulgada pelo (MS) e confirmada pelo governo do Distrito Federal (GDF), que fez o pedido de prioridade em razão da grave crise da doença no DF.
De acordo com o Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria de saúde do Distrito Federal (SES-DF) nesta quinta (1º) no mês de janeiro foram computados 30.305 casos prováveis no DF. O numero aponta para um crescimento de 1.032% nos casos de dengue no Distrito Federal em janeiro de 2024, na comparação com o ano passado, quando foram registrados 2.691.
O DF está no topo do ranking brasileiro de incidências de dengue no Brasil. Por isso, o governador Ibaneis Rocha (MDB) tem sido alvo de críticas por não contratar servidores para a prevenção e o tratamento da dengue com antecedência.
Vacinação contra dengue
De acordo com o Ministério da Saúde a distribuição das vacinas contra a dengue acontecerá, inicialmente, em 521 municípios selecionados de 17 unidades da federação com situação mais critica de incidências da doença, a partir da próxima semana. Além do DF estão nessa relação o Acre, Amazonas, Roraima, Tocantins, Maranhão, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espirito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
Unidades da federação que receberão 1º lote de vacinas / Reprodução
O público-alvo da imunização será as crianças de 10 a 14 anos, que concentram o maior número de hospitalizações por dengue. Na capital federal, a faixa etária equivale a 194 mil habitantes, conforme informações do GDF. A expectativa da SES-DF é de que a primeira dose seja aplicada ainda em fevereiro e a segunda em num intervalo de três meses da 1ª aplicação.
O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público. A Qdenga, produzida pelo laboratório Takeda, foi incorporada ao SUS em dezembro do ano passado, após análise da Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec). Ao todo, serão 6 milhões de doses para serem distribuídas por todo o país.
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Edição: Márcia Silva