Bahia

Ocupação

MST ocupa a prefeitura no município de Santa Cruz de Cabrália (BA)

Famílias afirmam que só deixarão o prédio da prefeitura após serem recebidos pelo prefeito

Salvador |
Famílias assentadas ocupam a prefeitura de Santa Cruz Cabrália (BA) - Coletivo de Comunicação MST-BA

Na manhã dessa segunda-feira (06), cerca de 200 trabalhadores e trabalhadoras do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam a sede da prefeitura de Santa Cruz de Cabrália no  extremo sul da Bahia. Eles exigem que a prefeitura atenda às pautas que vêm sendo solicitadas há mais de dois anos nas áreas de assentamento do município.


Famílias afirmam que só deixarão o prédio da prefeitura quando forem recebidas pelo prefeito / Coletivo de Comunicação MST-BA

A chefia do gabinete do prefeito Agnelo Santos (PSD), informou aos manifestantes que ele não se encontra na cidade. As famílias do MST afirmam que só deixarão o prédio da prefeitura após serem recebidos pelo prefeito pessoalmente. De acordo com elas, as melhorias requeridas afetam a todas as famílias assentadas.

As principais reivindicações são relacionadas ao acesso e manutenção das estradas que impossibilita a circulação dos estudantes, o acesso ao posto de saúde e a própria comercialização da produção agrícola dos assentamentos. Os assentados e assentadas, inclusive, já fizeram algumas melhorias nas estradas por conta própria, para que as crianças conseguissem chegar até as escolas.


As próprias famílias assentadas já fizeram melhorias nas estradas para que as crianças pudessem chegar à escola / Coletivo de Comunicação MST-BA

Além disso, as famílias assentadas também pedem melhorias nas condições de saúde, com atendimento médico e manutenção do posto de saúde; iluminação nas áreas coletivas, como escola e estrada; construção de pontes para acesso às áreas; melhores condições para a produção da agricultura familiar, dentre outras.

Em nota, o MST afirma que o prefeito Agnelo Santos tem tratado as pautas e reivindicações das trabalhadoras e trabalhadores camponeses com descaso e que as famílias exigem respostas da prefeitura.

Edição: Gabriela Amorim