Movimentos ligados à luta por direitos humanos no Distrito Federal (DF) realizam neste fim de semana uma oficina de proteção popular que tem como objetivo difundir a metodologia de análise de contexto e risco, além de elaborar um plano de proteção popular.

As atividades começaram nesta sexta-feira (29) com uma audiência pública com a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF); Comissão de Direitos Humanos da OAB/DF; e Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.

A programação inclui apresentação de propostas e projetos com foco em direitos humanos, além de exposições, diálogos e momentos culturais. A oficina é realizada no Centro de Educação Popular e Agroecologia Gabriela Monteiro, em Brazlândia (DF) e vai até domingo (31).

De acordo com a Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH), a oficina tem como objetivos “apresentar a proposta de proteção popular de defensores de direitos humanos; fortalecer nos territórios a rede formada por organizações e beneficiários finais, bem como as redes locais de proteção popular; articular parceiros institucionais; construção de diagnósticos de contexto e risco e criação de planos de ação protetiva; firmar pactos para o acompanhamento e monitoramento das medidas protetivas, das estratégias de atuação em rede e implementação do planejado na oficina.”

O evento é voltado para representantes de organizações, entidades e grupos defensores de direitos humanos, ambientalistas e comunicadores comprometidos na articulação da rede popular de proteção do DF e região. A organização é da SMDH; Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH); Comissão Pastoral da Terra (CPT); Conselho Indigenista Missionário (Cimi); Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras por Direitos (MTD); e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

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Edição: Flávia Quirino